domingo, 27 de julho de 2014

Análise Wayward Souls para iOS

Quem acompanha esse Blog sabe que vivo criticando jogos de Tablet que usam a interface touch, mas descobri um RPG de ação com o qual estou obcecado nas últimas semanas: Wayward Souls.



Trata-se de um sistema bastante simples, que mescla dinâmica de jogo do Zelda com mecânica de level up de RPGs e nível de dificuldade de Roguelikes. A diferença com Roguelikes é que, a cada partida, você gasta as moedas coletadas em upgrades permanentes nos seus personagens.

Começando com 3 personagens (um Guerreiro, uma Lada e uma Feiticeira), cada um demanda um estilo de jogo totalmente diferente dos demais. É um jogo fácil de começar e difícil de dominar.



Os gráficos em pixel art são lindos, coloridos e dinâmicos.

Até mesmo os controles na tela são razoáveis - o jogo é simplificado para funcionar com comandos básicos: um toque desfere o golpe, um golpe mais poderoso é aplicado segurando o dedo na tela. Defesa geralmente é uma escorregada de dedo pra baixo, e ataque (magia, lançamento de machado, etc) é uma escorregada pra cima.

Ainda assim, pelo nível de dificuldade, o jogo sofre com a ausência de botões físicos. Esse jogo seria perfeito para o Vita ou 3DS. Acabei de dar uma pesquisada, e aparentemente os desenvolvedores têm interesse em lançar o jogo no Vita. Dedos cruzados!



É um jogo de cerca de 3 dólares que já joguei por umas 12 horas (e sei que ainda vou jogar bem mais). Um achado no iOS, e já foi lançado para Android.

Joguei no iPad Mini, é onde acho que funciona melhor. Instalei no iPhone, mas não achei que os controles funcionam bem na telinha pequena. O problema razoável dos controles no iPad Mini ficam mais importantes no iPhone, na minha opinião. Se puder, opte pelo Tablet.

Eu daria uma nota 8 pra esse jogo - nota 9 se sair pra Vita, ou se o iPhone tivesse controles físicos. É um batia joguinho!

Curiosidade final: o jogo ia se chamar Wayward Saga, mas mudou de nome por causa da King, empresa que faz Candy Crush Saga e patenteou a palavra Saga. Patético, King.

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