O tempo foi passando e eu continuava ouvindo falar do atleta de alto desempenho, obstinado e exemplar que ele foi.
Quando morei fora do Brasil, muita gente queria falar sobre o Senna comigo quando ouvia dizer que eu era Brasileiro. Aquilo foi me intrigando, me deixando mais curioso.
Finalmente me rendi. Assistindo a corridas e entrevistas, fui vendo que era um tipo de atleta especial. Além de ser um piloto excepcional, é um cara com a cara do Brasil: carismático, religioso, com um jeito meio simples e até humilde. Um dos poucos caras que ganha o mundo e mantém o jeito meio caipira do Brasileiro.
De toda mídia que vi, o melhor é o documentário. Mostra a carreira de uma forma mais resumida e com os melhores momentos. Tem bastante coisa interessante dos bastidores - as entrevistas com o médico dele são muito boas para entender tudo o que aconteceu - antes e depois do acidente.
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O documentário é ótimo e está disponível no Netflix |
Além disso, o efeito nostalgia do documentário é bem forte. O estilão dos anos 80 fica muito evidente nas filmagens, nas roupas, nos modismos e até nas propagandas de cigarro que aparecem por todo lado.
O que fica de negativo é o fato de que o Senna namorou com a Xuxa e com a Galisteu. Dá uma tristezinha.
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Senna mandando mal |
O final, naturalmente, é super melancólico. Mas muito bem dirigido e bem produzido. Eu poderia dizer que é a TV manipulando meus sentimentos de novo, mas passei dessa fase.
É que, de novo, acabei chorando quando ele morre. Acho que sou bundão, só isso.
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