segunda-feira, 10 de março de 2014

Análise Assassins Creed: Bloodlines para PSP

Encontrei uma promoção na PSN semana passada para jogos da Ubisoft.

Com meu Vita conectado em minha conta americana, adquiri o Assassins Creed Bloodlines para PSP por apenas 5 dólares.  Esse preço é o que podemos chamar de barbada para um jogo como esse.

É um ótimo jogo de ação com gráficos que impressionam para o PSP. E o mais importante, a jogabilidade é excelente. Estava jogando Assassins Creed de Vita quando me deparei com essa promoção, e o jogo de PSP é mais legal (ainda que os gráficos obviamente sejam mais fracos).

Terminei Assassins Creed: Bloodlines em cerca de 5 dias de jogatina moderada (pouco menos de duas horas por dia). É um jogo curto, do jeito que gosto –fechei o jogo em cerca de 8 horas fazendo algumas missões secundárias.

A história fez pouco sentido pra mim, já que nunca terminei o Assassins Creed 1. Mas em linhas gerais, é a rotina de um Assassins Creed qualquer: espionagem, perseguição e assassinato aos Templários do mal, com pequenas reviravoltas e traições na trama.

O que mais chamou minha atenção foi a mecânica de luta e as belas animações dos golpes. Isso é importante, já que é um game com muita batalha corpo a corpo.

A mecânica de luta obedece a um sistema simples onde, a cada espadada defendida pelo inimigo, você deve aplicar o próximo golpe no tempo exato para manter o fluxo ofensivo.

Ou seja, assim que ouvir o som metálico de choque entre espadas deve apertar o quadrado de novo, e de novo - fazendo chover cacetadas sobre o inimigo. Isso vai criando uma animação de movimentos fluidos que culmina com uma finalização cinemática mais dramática. Bem legal.


Nesse tutorial dá para conferir a qualidade gráfica, das animações, e checar como funciona a luta de espadas.

O jogo teve uma recepção morna da crítica em geral, com nota 63 no Metacritic. As principais reclamações são:

- Jogo curto – para mim, é uma vantagem. Prefiro jogos mais enxutos.

- Combate repetitivo – tem bastante combate nesse jogo, mas achei que ele tem profundidade suficiente para segurar a diversão até o fim. Não cansei das lutas.

- Controle de Câmera – de fato é problemático como todos os jogos em 3D para PSP. Mas tem um mapeamento inteligente dos botões para contornar a limitação do portátil.

- Gráficos e escopo (mapa pequeno) – essa crítica me irrita. O jogo é muito bonito para o PSP, apesar de usar poucas cores (predomínio do cinza e marrom). O mapa total é grande, mesmo que esteja dividido em áreas menores ligadas por portões (atravessar portão = loading time bem curto).

A crítica ao gráfico é típica do que acontece com o PSP: ao invés de ser comparado com o AC de Nintendo DS, o jogo foi comparado com a versão de PS3 que obviamente é mais bonita. Parte da culpa é da Sony por posicionar os portáteis como experiências de console na palma da mão.

No departamento diversão, achei esse jogo melhor que o Assassins Creed 1 de PS3. Um grande feito para um jogo no pequeno PSP, que em dezembro desse ano completa 10 anos de vida.

Dou uma nota 8 para o jogo – captura o espírito de um Assassins Creed, e traz uma experiência de jogo ambiciosa na tradução para um portátil. Andar pela cidade, arrumar confusão (e resolver os problemas na espadinha) foi um barato.

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