Imortalizados pela Bioware com clássicos como Baldurs Gate (baseado em Dungeons & Dragons) e Knights of the Old Republic (baseado em Star Wars), evoluíram para os RPGs da última geração Dragon Age e Mass Effect.
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Baldurs Gate: definição de cRPG clássico |
Até aqui, tudo muito bonito.
O problema é que a Electronic Arts é famosa por pegar franquias amadas pelos fãs e tentar torná-las mais rentáveis. Para isso, introduz elementos dos jogos mais populares do momento em tudo quanto é jogo. Algumas vezes funciona, a maioria das vezes não.
A EA pegou Syndicate, um jogo assim ^. E fez ele assim:
Nessa última geração, a farra foi transformar várias franquias em jogos de tiro - gênero mais cobiçado pelos números (e lucros) impressionantes de Call of Duty.
Isso ficou mais evidente em Mass Effect, que passou de um RPG com alguns elementos de tiro a um jogo de tiro em terceira pessoa com pouquíssimas características que lembrassem um RPG. A progressão dos personagens foi ficando cada vez mais simples e linear, e o estilo de jogo cada vez mais rápido - focado em ação e não em estratégia.
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Ação em Mass Effect 1 tinha mais elementos dos RPGs clássicos da Bioware do que de jogos de tiro. Posicionamento e uso sinérgico de poderes e habilidades tinham um peso maior do que a pontaria |
Não me leve a mal, o jogo parece lindo e a história deve ser bem interessante - como foi em Dragon Age Origins e, em certa medida, Dragon Age 2. Mas pelo que vi, o estilo de jogo está ficando bem parecido com o Witcher 2, outro campeão de vendas.
Não tenho dúvidas de que vou jogar Dragon Age Iquisition, e acho que vou me divertir com ele. Mas quando bater aquela vontade de jogar um cRPG, vou ter que reiniciar o Dragon Age Origins ou outro jogo mais antigo.
Pra finalizar, aqui vai uma ironia: o iPad (que vivo criticando) tem trazido boas opções nesse sentido, com os cRPGs clássicos: Star Wars KOTOR, Baldurs Gate e um achado espetacular chamado Avadon (estou evoluindo bem devagar nesse jogo, mas já deu pra ver que é bom).
- Bom divertimento
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