quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Dragon Age: um longo texto sobre uma pequena obsessão

Nos últimos meses tenho andado longe do Blog. Algumas coisas interferiram nesse quesito, sendo a principal excesso de trabalho no final de ano e, secundariamente, uma pouco saudável obsessão por Dragon Age.

Dragon Age é um jogo que adorei desde o primeiro. Coloquei umas 150 horas no primeiro jogo, que terminei no PC jogando com um guerreiro anão (o famoso tanque).

Anões aguentam a porrada e têm uma das sociedades mais interessantes no universo de Dragon Age. A animação do anãozinho subindo no pescoço do Dragão para matá-lo é impagável!


Demorei para jogar o Dragon Age 2 pelas críticas negativas que recebeu. Acabei ganhando esse jogo no PC, que foi o suficiente para me deixar curioso. A natureza mais dinâmica do combate me fez ver que o design do jogo era pensado para consoles. Como a versão de PC não aceitava controle, acabei pegando o jogo no PS3 e gastei ali mais umas 80 horas nesse meio de ano.

Jogando com o Mago percebi melhor a complexidade que esses personagens têm: temidos pelas pessoas de Thedas (por um bom motivo, são os responsáveis pelo surgimento dos Darkspawn) eles são enjaulados em torres, controlados e privados de tudo. É meio o que se pretende fazer com os mutantes de X-Men, mas aqui a proposta virou realidade

Admito que Dragon Age 2 não é perfeito (cenários são deprimentes), mas o combate e o sistema de lvl up me mantiveram ali até o fim. Dessa vez fui com um mago especializado em cura, e a diversão também foi grande.


Dragon Age 2 se passa inteiro na cidade de Kirkwall. Mesmo a sensação de claustrofobia nesse cenário cinza não conseguiu tirar a diversão do bom combate em DA2


Com o fim do jogo e a grande expectativa pelo Dragon Age Inquisition, comecei a jogar as expansões de Dragon Age Origins (dessa vez no Play 3, pois achei aquelas edições completas bem baratinho) e comecei a ler os livros.

Li o 'Stolen Throne' e 'The Calling', ambos muito bons e escritos pelo próprio David Gaider, criador do universo de Dragon Age. Esses dois se passam antes dos eventos de Dragon Age: Origins (primeiro jogo) e contam a história de Maric: como ele vira rei, como expulsa invasores os de Orlais de sua terra natal Ferelden (primeiro livro) e como trava contato com os Grey Wardens e os ajuda a lidar com uma crise para evitar um 'Blight' (quando os Darkspawn encontram um Deus Antigo, ou Archdemon nas profundezas do mundo e começam a invasão da terra na superfície).

Esse segundo livro é do cacete! Tem uma ligação profunda com a expansão de Dragon Age: Origins (Awakening), jogo que estava começando quando tudo o mais foi colocado em espera.

É que essa semana foi lançado o Dragon Age: Inquisition (mais relacionado com o livro Asunder, que estou lendo agora). O jogo é fenomenal, acho que o melhor Dragon Age até agora.

Mais um milagre no mundo dos games: lembraram que existem mais cores além do marrom e do cinza. Ambientes abertos, coloridos e cheios de coisas pra fazer são os trunfos de Dragon Age: Inquisition


Ando meio desconectado da história pois o jogo é super aberto, tem missões secundárias à vontade e só ficar perambulando pra lá e pra cá já é uma baita diversão. Adoro jogo aberto desse jeito - andei retomando um pouco de Skyrim esses dias, e dá pra ver que Dragon Age Inquisition bebeu bastante dessa fonte para seu próprio benefício. O jogo ficou bem legal.

Personagens interessantes, ambientes diversificados e Dragões: fórmula para diversão em qualquer RPG


Já estou com umas 10 horas de jogo e acho que não fiz nem 5% do jogo. Geralmente gosto de jogos curtos, mas quando o universo é aberto e interessante como esse gosto de me perder e empregar um bom tempo habitando o lugar.

Meu único comentário é que ainda não morri nenhuma vez (meu personagem ainda está no nível 6). Cheguei a ficar cara a cara com um Dragão, consegui matar alguns dos filhos dele e escapei quando a maioria dos personagens no meu time rodaram um apenas uma baforada de fogo do bicho. O Dragão impressiona e não vejo a hora de ter força o bastante pra encarar um desses.


O jogo ainda não ficou muito difícil, mas sei que estou no começo. Ainda não entrei nas paragens mais sombrias de Thedas e nem visitei Orlais, veja você


O jogo também é lindo (estou jogando no PS4), roda sem problemas apesar de ter alguns pequenos bugs e sobressaltos normais de jogos Open World desse tamanho (subir um morro na base do pulo as vezes é meio esquisito).

Fora isso tem o Multiplayer, que parece bem bom. Ainda não consegui jogar online (possivelmente culpa da minha internet a rádio, a conferir). Entrei sozinho em algumas partidas e vi que é um bom jogo de ação - jogando sozinho, é difícil como um jogo da série Souls (Demon Souls/ Dark Souls).

Até o momento, meus polegares estão em riste para a Bioware. Que belo mundo eles criaram, e que belos jogos para dar vida a esse universo.


domingo, 27 de julho de 2014

Análise Wayward Souls para iOS

Quem acompanha esse Blog sabe que vivo criticando jogos de Tablet que usam a interface touch, mas descobri um RPG de ação com o qual estou obcecado nas últimas semanas: Wayward Souls.



Trata-se de um sistema bastante simples, que mescla dinâmica de jogo do Zelda com mecânica de level up de RPGs e nível de dificuldade de Roguelikes. A diferença com Roguelikes é que, a cada partida, você gasta as moedas coletadas em upgrades permanentes nos seus personagens.

Começando com 3 personagens (um Guerreiro, uma Lada e uma Feiticeira), cada um demanda um estilo de jogo totalmente diferente dos demais. É um jogo fácil de começar e difícil de dominar.



Os gráficos em pixel art são lindos, coloridos e dinâmicos.

Até mesmo os controles na tela são razoáveis - o jogo é simplificado para funcionar com comandos básicos: um toque desfere o golpe, um golpe mais poderoso é aplicado segurando o dedo na tela. Defesa geralmente é uma escorregada de dedo pra baixo, e ataque (magia, lançamento de machado, etc) é uma escorregada pra cima.

Ainda assim, pelo nível de dificuldade, o jogo sofre com a ausência de botões físicos. Esse jogo seria perfeito para o Vita ou 3DS. Acabei de dar uma pesquisada, e aparentemente os desenvolvedores têm interesse em lançar o jogo no Vita. Dedos cruzados!



É um jogo de cerca de 3 dólares que já joguei por umas 12 horas (e sei que ainda vou jogar bem mais). Um achado no iOS, e já foi lançado para Android.

Joguei no iPad Mini, é onde acho que funciona melhor. Instalei no iPhone, mas não achei que os controles funcionam bem na telinha pequena. O problema razoável dos controles no iPad Mini ficam mais importantes no iPhone, na minha opinião. Se puder, opte pelo Tablet.

Eu daria uma nota 8 pra esse jogo - nota 9 se sair pra Vita, ou se o iPhone tivesse controles físicos. É um batia joguinho!

Curiosidade final: o jogo ia se chamar Wayward Saga, mas mudou de nome por causa da King, empresa que faz Candy Crush Saga e patenteou a palavra Saga. Patético, King.

terça-feira, 8 de julho de 2014

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Pior exposição de Star Wars de todos os tempos

Da mesma sólida fonte de bizarrices, uma exposição fracassada de Star Wars.

http://metro.co.uk/2014/07/06/this-is-the-worst-star-wars-exhibition-ever-4788624/

Essa vale conferir, mais do que a do Aeroporto.

Como se divertir em Aeroporto

Olhando um site de inglês de notícias bizarras, me deparei com essa ótima maneira de se divertir em Aeroportos.

http://metro.co.uk/2014/07/04/what-missed-flight-duo-act-out-airport-bucketlist-in-hilarious-video-4786978/


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Quadrinhos - Nathan Hale's Hazardous Tales

Descobri por acaso os quadrinhos do Nathan Hale - quadrinhos com temática da história dos EUA.

A história Americana por si já é bem interessante, e os quadrinhos são excelentes. O estilo dos quadrinhos e do texto tem um tom inocente, quase infantil - não fosse as histórias muitas vezes tenebrosas que são contadas.



Achei no Comixology e comprei 3 volumes - todos muito bons. Donner Dinner Party foi o primeiro que li, e é o com temática mais pesada. One Dead Spy (primeiro da cronologia) e Big Bad Ironclad são um pouco mais fluidos (li esses em dois tapas), mas acho que o mais impactante foi o Donner Dinner Party.


São quadrinhos longos, com umas 180 páginas cada volume - mas devorei todos relativamente rápido.

Os quadrinhos são coloridos com apenas uma cor (o primeiro é vermelho, o segundo azul e o terceiro verde). Os desenhos são bem bonitos. Comprei só para experimentar (nunca tinha ouvido falar) e gostei bastante.

Se você for um fã de Assassins Creed (o terceiro, sendo mais específico), pode se interessar mais pelo One Dead Spy - tem bastante intersecção entre histórias do quadrinhos e do jogo. Como gostei desse jogo, foi mais um ponto de interesse pra mim (me peguei lendo alguns detalhes extras do jogo e sobre história americana essa semana, depois de terminar os quadrinhos).

Coisa fina. Já pensou que legal se alguém fizesse um quadrinho no mesmo espírito com história do Brasil? Seria bem legal.

terça-feira, 1 de julho de 2014

História do futebol em vídeo-games

O site IGN escreveu uma matéria muito interessante sobre a história dos jogos de futebol no vídeo-game.

http://www.ign.com/articles/2014/07/01/igns-history-of-football-games

Vale conferir.

- Bom divertimento

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Fracasso

Num movimento de pouca habilidade, a equipe de Arte & Tecnologia apagou quase todas as fotos do Blog.

É um dia triste em que o Blog No Intervalo fica mais cinza.

Não há mais o que fazer. Cabeça erguida e avante!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

SteamBoy

Notícia de última hora!

Detalhes ainda são escassos, mas foi anunciado no final do E3 2014 um portátil que rodaria jogos de PC - o SteamBoy. Na verdade a notícia já tem 4 dias, mas descobri agora.

http://www.tecmundo.com.br/video-game/57923-steamboy-steam-machine-bolso.htm

O projeto parece ser bem embrionário (os caras sequer têm afiliação com a Valve), mas pode ser a tão sonhada realização de um portátil que rode a infinidade de jogos de PC oferecidos pela Valve.



Essa ambição não é nova - ano passado a Razer lançou o Projeto Fiona (hoje conhecido como Razer Edge Pro), um Tablet rodando Windows 8 com uns controles encaixados na lateral.



O brinquedo é meio esquisito, mas o conceito interessante.

http://www.razerzone.com/gaming-systems/razer-edge-pro

Por módicos US$ 1,200, e até onde sei, a coisa não pegou. Aplicando a lógica de impostos e importação, esse brinquedo custaria cerca de 5 mil reais aqui.

De qualquer forma, o objetivo principal dessa notícia é: esqueça o conselho da matéria anterior (sentar e chorar diante do que está acontecendo com o Vita). Se o SteamBoy não custar 5 mil reais, pode ser uma alternativa viável. Vamos esperar pra ver o que acontece.

Menos jogos para Vita dos estúdios da Sony

Quem acompanha esse Blog sabe que sou um grande fã de jogos portáteis - e que o PSVita tem um lugar especial no meu coração.

Dois analógicos perfeitos para jogos de tiro, gráficos excelentes em alta definição, tela OLED com brilho e cores de cair o queixo, e o pedigree da Sony para trazer suas franquias para o vídeo-game.

O PSVita lançou com Uncharted, uma franquia espetacular. Com gráficos incríveis, o Vita provou desde o começo que seria capaz de nos oferecer experiências inacreditáveis em qualquer lugar.

Uncharted provou que o Vita era capaz de uma experiência espetacular. Desde o início sabia-se que os orçamentos magros de jogos portáteis dificilmente produziriam jogos tão bons. Restaria à Sony lançar jogos que provam a capacidade do Vita

LANÇAMENTO DIFÍCIL
Comprei o meu no lançamento, devorei Uncharted e alguns outros jogos (Mutant Blob Attack, Gravity Rush) e fiquei esfregando as mãos em antecipação pelo que mais o Vita teria para oferecer.

Ken Levine, gênio por trás da franquia Bioshock, nos prometeu um Bioshock para Vita. Com o desenvolvimento turbulento de Bioshock Infinite (que culminou com o fim do seu estúdio Irrational Games), é até previsível que o jogo nunca visse a luz do dia

Depois desse lançamento bombástico, as coisas esfriaram. Os desenvolvedores ainda desconfiavam do Vita, e alguns jogos prometidos no seu lançamento começaram a dar sinais de que jamais sairiam - especialmente porque o Vita não vendeu bem. O exemplo clássico é o Bioshock para Vita, que foi engavetado depois que a 2K viu os números de venda de Vitas.

2 ANOS ACEITÁVEIS
Até aqui minha história com o Vita tinha sido tortuosa (poucos jogos que tiram proveito de todo o potencial do console), mas aceitável. Um jogo de peso é lançado aqui e acolá, principalmente da própria Sony: Killzone, Little Big Planet, Tearaway.

Alguns experimentos foram feitos com franquias terceirizadas como Borderlands 2 e Assassins Creed - com resultados apenas razoáveis para os desenvolvedores. O cenário parecia contar cada vez mais com a Sony para carregar a bandeira de jogos de peso - que teoricamente venderiam mais Vitas, e trariam os desenvolvedores de fora uma vez que tivéssemos volume.

Até hoje me impressiono com os gráficos de Killzone no PSVita. Capaz ele é

E, nos intervalos entre esses jogos maiores, sempre tivemos bastante jogos independentes que preenchiam o vazio de grandes jogos do Vita.

O VITA É UM CONSOLE PS3 NA PALMA DA MÃO. OPS, MUDAMOS DE IDÉIA
Essa semana, em uma entrevista ao site Polygon, Shuhei Yoshida (o manda chuva de desenvolvimento de games da Sony) disse que o Vita deve contar com menos suporte de estúdios da Sony ao PSVita: o foco desses estúdios estaria principalmente no PS4 (sucesso estrondoso de mercado).

Segundo Shuhei, o Vita contaria basicamente com os jogos de estúdios independentes - principalmente jogos indie. Para aproveitar grandes jogos no sistema, ele sugere que a sua função de remote play atenderia (jogos de PS4 ali). Conta ainda com os jogos do PSNow - jogos de PS3 via Streaming, serviço que a Sony deve lançar em breve.

Last of Us é um dos jogos que poderá ser jogado no Vita quando PSNow for lançado. Enquanto isso, jogos nativos rodando no Vita vão sendo deixados de lado

Quem gosta do Vita como eu ficou bem puto. É um sistema caro justamente porque é um portátil poderoso, parrudo, que aguenta grandes jogos. A postura que a Sony está adotando é que, basicamente, não teremos mais grandes jogos (ou teremos muito poucos). Tudo isso dois anos depois do lançamento do Vita.

É um chute no saco de quem gosta de uma boa experiência portátil e defende a existência do Vita.

COBRIR O MERCADO DE MASSA E DESCOBRIR O NICHO ENGAJADO - MICROSOFT E O XBOX ONE MANDAM UM ALÔ
Já ficou claro que o chamado Core Gamer não liga para portáteis. O grande mercado de portáteis está em jogos mais simples para telefone, ou em sistemas mais simples e baratos como o 3DS (um belo console, diga-se de passagem).

Nesse contexto, fica evidente que o Vita é um sistema de nicho, para uma parcela pequena de jogadores interessados em experiências mais complexas e com mais engajamento no sistema portátil.

Shuhei Yoshida já segurou um Vita com carinho. Saudades desse dia

Uma das coisas que dá raiva é que o Shuhei (um cara gente finíssima, diga-se de passagem - já vi várias entrevistas com ele) diz que o mercado de mobile é focado eme experiências simples, de 10 a 15 minutos. Com certeza esse não é o perfil de um cara que compra o Vita. Mas ele parece querer jogar o jogo de jogos de telefone. Tudo bem, tem muita grana ali - mas esquecer o perfil que abraçou a promessa inicial do Vita (experiências parrudas e portáteis) é sacanagem.

Nessas horas eu fico feliz com a Nintendo, que todo mundo critica por não olhar o mercado. A Nintendo continua criando experiências incríveis com as suas franquias nas suas plataformas.

O QUE FAZER? SENTAR E CHORAR
É frustrante ver essas mudanças de mercado: pela lógica da grana, os jogos tendem para o simples - assim eles conseguem abraçar o maior público possível.

No filme Indie Game (um belo filme, vale assistir no Netflix), o criador do Braid - Jonathan Blow - fala sobre isso: o trabalho dos grandes estúdios é arredondar toda e qualquer aresta mais provocante, aguda, afiada - pra que ninguém se incomode. É a mesma lógica que está sendo aplicada ao Vita, já que o foco em jogos complexos rendeu pouco mercado.

Thomas was Alone é um jogo independente espetacular, mas os cenários são minimalistas e os personagens são quadrados coloridos. Tenho que escolher entre jogos assim e jogos 3A como Uncharted? O Vita é capaz de rodar os dois e merece os dois

Respeito as movimentações de mercado e entendo que eles precisam se adequar. Mas não poderiam nunca parar de dar suporte ao Vita com grandes jogos.

Quem se dedica a games de um jeito mais intenso naturalmente vê essa movimentação com cara de merda.

Segue a matéria do IGN. Se tiver saco, dê uma lida nos comentários - tem discussões interessantíssimas acontecendo naquela comunidade sobre isso.

http://www.ign.com/articles/2014/06/18/sony-fewer-first-party-games-coming-for-ps-vita

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Chile 2 x 0 Espanha

Se o nosso tema é diversão, não dá pra deixar passar essa: Chile venceu Espanha, e venceu bem. Pra não deixar dúvidas de que é mais time. Enfrentando Holanda ou Chile, Brasil vai ter que jogar bola pra ganhar nas oitavas.

O acontecido está sendo chamado de vexame, mas a verdade é que a Espanha pegou dois bons times - e foi superada pelos dois dentro de campo. Não adianta chorar.

A diversão é completa pela figura perdedora do Diego Costa, que foi convidado pelo Felipão a jogar pelo Brasil (afinal, é Brasileiro). Deu as costas pro Brasil e vestiu a camisa da Espanha. O final da história chega a ser piegas de tão moralista, mas ainda assim é bom.

Fué fué fué!
É isso. Com todos os tropeços do Brasil e da FIFA na organização, o futebol sempre fala mais alto. A Copa do Mundo tem sido espetacular dentro de campo (exceto pelo clássico Itália e Inglaterra, em que o calor do norte claramente acabou com os jogadores e derrubou a qualidade do jogo).

Comparação Grand Theft Auto 5 - PS4 vs PS3

Esse jogo já tinha um visual espetacular no PS3, mas dava pra ver que estava no limite do console.

Joguei muito esse jogo, e lembro que nas missões com o submarino (quando rola a transição entre fundo do mar e superfície) o PS3 quase fritava e os quadros por segundo iam pro vinagre.

Como já joguei muito GTA V (muito mesmo), ainda estou na dúvida se pego essa versão. Se saísse agora, enquanto temos pouca coisa pra jogar nos consoles novos, acho que abraçaria.

Depois de Outubro a coisa vai ficar mais concorrida, com Dragon Age e Far Cry. Enfim, é aguardar pra ver o que vai acontecer - mas que dá vontade de experimentar o GTA V de novo com esses gráficos, isso dá!

Vejam o trailer abaixo comparando a versão de PS3 e de PS4. Impressionante.


Dica de quadrinhos - Battlefields, de Garth Ennis

Comprei a algumas semanas uns quadrinhos chamados Battlefields. A princípio chamou minha atenção pois achei que estava relacionado com o vídeo-game.

Quando vi que o escritor Garth Ennis estava a frente do projeto, me animei de vez. É um dos meus roteiristas favoritos de Quadrinhos - mais conhecido pela série Preacher, mas a minha favorita mesmo é Hitman.

Capa genérica me fez acreditar que era um quadrinhos genérico relacionado ao jogo Battlefield. Longe disso, longe disso.


Não há nenhuma surpresa em Battlefields: é muito, muito boa. Os temas são mais pesados e sérios do que Hitman e Preacher, mas retratados da forma coloquial e brilhante de sempre do Garth Ennis.

A franquia tem 3 séries e todas são excelentes. OS quadrinhos do Garth Ennis costumam ser ultra violentos, e ele atinge novas notas nesse. O que pra mim foi mais novidade foi o lado mais dramático - apesar de ser construído dentro do estilo direto, não rebuscado, que é tão bom do escritor irlandês.

Hitman: balas, sangue e diversão


Comprei numa promoção na Comixology, mas já acabou (pena que não consegui escrever antes sobre isso para deixar a dica gastando menos).

Não sei se esses quadrinhos vieram para o Brasil - espero que sim. O duro é lidar com as traduções - motivo pelo qual foi mais difícil eu me interessar por Preacher: com linguagem carregada de palavrões, claro que é uma tradução mais difícil. O duro é que, no processo, os textos traduzidos tendem a perder grande parte do estilo.

Conclusão: pode considerar o Garth Ennis como um selo sensacional, dificilmente vai errar com um quadrinho dele. Battlefields é mais um bom exemplo.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Revista Xula ganha destaque

O Blog no Intervalo adiantou a tendência: a revista Xula é um sucesso.

Tenho visto uma grande repercussão entre as pessoas que leram - entre elas alguns ilustres, como o cara do Casseta e Planeta.

Achei a reação mais interessante (e mais próxima do que achei do gibi) essa aqui:

http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2014/06/10/xula-a-revista-mais-chucra-e-engracada-do-brasil/

Estou relendo a revista e rindo aos borbotões novamente.

domingo, 15 de junho de 2014

Battlefield 3 - RendeZook

Esse é meio antigo, mas uma beleza de jogada. Além da manobra espetacular com o jato, tem a musiquinha do esquadrão classe A. Plim!


Novidades E3 2014

O E3 terminou, e foi bem interessante. Queria ter postado mais coisas durante as apresentações, mas estive correndo muito com trabalho.

Queria colocar aqui as coisas que mais chamaram minha atenção:

1. Conferência Microsoft
A apresentação da Microsoft reforçou a reviravolta que eles deram no posicionamento e filosofia do Xbox One desde o lançamento. Ainda acho incrível uma mudança tão radical em tão pouco tempo, baseada na demanda dos jogadores.

2. Dragon Age: Inquisition
Minhas preocupações de que o Dragon Age estaria virando um jogo de ação, muito parecido com Witcher, acabaram. Além de o jogo estar muito bonito, deu pra ver que o estilo tático de combate permanece ali. Virou meu jogo mais antecipado desse ano, e por sorte deve ser lançado em cerca de 2 meses.



3. Far Cry 4
Esse vem em segundo lugar do que mais quero jogar. A série Far Cry é sensacional: mistura uma mecânica forte de tiro, um pouco de stealth, bagunça open world e gráficos de cair o queixo. No último jogo (FarCry 3), eles inda montaram uma história muito boa.
Nos consoles de nova geração, promete ser um jogão. O que vi de gameplay nesse E3 só prova que o jogo vai numa boa direção. Montar elefantes naquele cenário também é bem interessante.






4. PlayStation TV vindo para o Ocidente
Playstation Vita vai chegar nos EUA e Europa, o que significa que receberemos aqui no Brasil - seja oficialmente, ou via as lojinhas de Koreanos da Paulista.
Acho um conceito bem interessante, especialmente com remote play e o PS4. Já usei a função de remote play e ela não funciona para jogar multiplayer (você perde o bastante em tempo de resposta para ficar muito pouco competitivo), mas funciona para jogar algumas coisas no single player.
Se o preço for justo (o mesmo de uma Apple TV, que no Brasil custa R$ 400), com certeza vou abraçar.

PlayStation VITA: Borderlands 2 Review HD

Achei essa boa análise em vídeo do Borderlands no PSVita. Aliás, esse cara faz uns vídeos razoáveis de Vita. Só não recomendo totalmente porque ele é um cara novo e meio bobo - tem uns vídeos constrangedores.

Mas essa análise está ótima. Estou postando aqui como completemnto à minha porque, não sei como, esse cara faz uma captura perfeita dos gráficos de Borderlands no Vita.

Cuidado: essas imagens ficam mais bonitas no Vita do que o que você vai ver (na tela grande do computador pode dar a impressão de gráficos mais simples, mas na experiência real essa diferença é menos perceptível).

Lembro de ver a mesma coisa quando joguei Resistance e God of War no PSP: vendo filmagens no computador os gráficos pareciam apenas razoáveis, na telinha eram excelentes.


sábado, 14 de junho de 2014

Análise Borderlands 2 - PSVita

Já estou a duas semanas jogando Borderlands 2 no PSVita. Decidi comprar o jogo, apesar de as primeiras análises terem sido bem negativas, porque sou um grande fã de Borderlands.

Já tinha jogado Borderlands 2, e o jogo continua fantástico. O ambiente, os personagens, a jogabilidade profunda que as nuances de cada classe oferecem... tudo constrói um belíssimo jogo de tiro com RPG, meus dois tipos de jogos favoritos.

Bom jogo, boa história, bons gráficos: 3A em todos os aspectos

Ter tudo isso num portátil é incrível. Sei que portar jogos do console nem sempre funciona, mas confesso que esses jogos 3A acabam tendo um nível de atenção aos detalhes que são bem-vindos numa plataforma carente como o Vita.

Desde quests opcionais altamente divertidas até ficar escutando notícias em algum radinho espalhado pelo mundo são exemplos de cuidado que você dificilmente vai encontrar em jogos portáteis.

A transição para o Vita acontece de forma satisfatória, mas não perfeita.

Os gráficos continuam bonitos e atraentes no Vita, ainda que algumas vezes o texto, que não foi escalonado para a telinta, seja difícil de ler. Alguns detalhes foram deixados de fora, mas nada que altere o impacto visual do jogo na telinha do Vita.

Os controles também funcionam, com alguns comandos na traseira do Vita que funcionam, para minha surpresa, muito bem. Um toque do lado esquerdo faz seu personagem correr, e do lado direito aplica o golpe corpo a corpo. Muita gere reclamou desses comandos, não tive problemas com eles.



Mirar e atirar com dois analógicos funciona direitinho, só precisei ajustar um pouco a sensibilidade dos controles (aumentei uns 3 pontinhos para virar mais rápido).

A parte mais delicada, realmente, é a performance. O jogo sofre com framerate durante algumas batalhas, e os tempos para carregar os mapas é razoável (mas não horrível - ainda é melhor do que Fallout no PS3, por exemplo).

O framerate não chega a atrapalhar, mas é algo que te lembra que você não está tendo a experiência ideal com o game. Em raras ocasiões (em 30 horas de jogo no Vita, aconteceu 3 vezes) cheguei a ficar desorientado por culpa disso. Incômodo, mas não chega incomodar por ser muito eventual.

Sendo um jogador no PC, sempre soube que algumas vezes a comodidade fala mais alto do que a qualidade/ performance. Digo isso tranquilamente porque tenho um baita PC de jogos em casa, mas já joguei muito Half Life 2, Civilization V e Borderlands 2 num Macbook Air durante viagens.

Não eram performances perfeitas, longe disso, mas eram formas totalmente legítimas de diversão dentro do contexto de comodidade.

Já joguei Borderlands 2 com baixo FPS: ainda vale a pena

Por isso, quando comparo Borderlands 2 com a experiência que tive pela primeira vez (jogando num bom PC com todos os settings no máximo), sei que é uma experiência inferior. Mas acho essa uma comparação injusta.

Acho que a comparação justa é com minha experiência num Macbook Air. Nesse ponto, os jogos têm performances muito parecidas - sendo que o Vita é superior por ser menor, mais leve, e com controles melhor resolvidos (dá pra jogar na cama, o que não consigo com o notebook).

Minha conclusão é que, como qualquer situação como essa, a troca de performance por qualidade só se justifica se você tem em seu dia a dia momentos que pedem maior comodidade.

Você está fazendo errado

Não faz sentido jogar Borderlands 2 no Vita ao lado do seu PC ou PS3, mas é uma ótima pedida para quem tem uma rotina mais imprevisível como eu (viagens que me tiram do conforto de casa são legais no começo da carreira, hoje o que me mantém são tanto tempo longe de casa são os portáteis).

Resumindo, o que eles estão nos oferecendo é:
Prós:
- Um jogo ambicioso, uma legítima experiência 3A, num formato portátil
- Gráficos ainda bonitos, bela história, mecânica de jogo complexa pelos elementos de RPG
- Várias horas de diversão
- Jogar onde quiser - cama, banheiro, viagens
- Esquema de controle razoavelmente bem resolvido dentro das limitações do Vita
- Bom preço pelo que vem no pacote (personagens e DLC extras estão incluídos)
- Integração com PS3 através do Cross Save (pode continuar seu jogo no PS3 e voltar pro Vita). Considerando que Borderlands 2 está de graça para assinantes de PS+, a proposta de valor é incrível

Contras:
- Contagem de quadros por segundo cai nos momentos de muita ação
- Gráficos simplificados
- Menos inimigos em ação simultaneamente

Pra mim, a experiência é totalmente compensadora. O jogo é ótimo, e essa versão merece ser jogada - desde que existam situações em sua vida que peçam a comodidade de um portátil, claro.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

GTA 5 Stunt Montage

Uma bela coleção de macaquices em GTA V. Que belo jogo!



Acho que vale aproveitar a ocasião para lembrar que o game está vindo para os vídeo-games de nova geração, conforme foi anunciado essa semana no You Tube.



sexta-feira, 6 de junho de 2014

Top 10 Most Shocking Music Myths

Achei esse bom videozinho sobre rumores do mundo musical.

O que mais me deixou curioso foi o de que o Paul, dos Anos Incríveis, seria o Marilyn Manson. Alerta: é mentira.

Tem uns bestas (Elvis estaria vivo, Robert Johnson vendeu a alma pro diabo), alguns bons, mas a maioria é bem bizarra:

- o guitarrista dos Stones, Keith Richards, teria cheirado as cinzas do próprio pai

- Paul, dos Beatles, morreu num acidente de carro e foi substituído por um cara parecido para não interromper o sucesso da banda

- Courtney Love matou Kurt Cobain (nessa eu acredito)

Entre outras. Vale assistir. Se não pelos rumores, pelo menos para ver as roupas bizarras do Rock da época.

Diante de tudo isso, minha vó falaria assim: que mundo!


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Grand Theft Auto V (Commodore 64)

Mais um bom videozinho de vídeo-game de mentirinha, dessa vez é o GTA V rodando no Commodore 64.



Vendo esse vídeo, fique de olho nas recomendações laterais: Watch Dogs e LA Noire também ganharam suas versões fictícias no velho Commodore 64.







- Bom divertimento

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Pichação caseira 2





Steam In-House Streaming Beta Impressions

Fui investigar mais sobre essa ferramenta do Steam, que permite fazer um stream do computador de jogos para outro computador qualquer.

De tudo que vi, o melhor vído é esse aqui:






Pra encurtar a história, a ferramenta ainda está longe de ser perfeita e funciona melhor com:

- Jogos 2D independentes e mais simples

- Jogos da Valve

- Jogos lentos, como Civ (estratégia por turno)



Não funciona bem com jogos que exigem precisão e reflexo como Dark Souls ou Metal Gear Rising.



Curioso que, pelo que vi, a performance que tenho no Vita com o PS4 é superior. Jogar no Console sempre ganha no quesito simplicidade.



A conclusão do cara é que agora ele pode jogar Civ na sala. Pode não parecer muito, mas não está nada mal para o primeiro esforço. Vou acompanhar de perto como a ferramenta se desenvolve.


Steam in home streaming

Acabei de ver o anúncio de um novo serviço do Steam: In-home streaming.



Achei a proposta interessante e com grande potencial. Tenho uma pancada de jogos no Steam, e poder fazer um stream para outro computador me permitiria, por exemplo, conectar um controle e jogar tudo aquilo na TV da sala (que está ligada a um netbook simples, que usamos muito pouco - apenas para fotos).

Tenho experimentado com a função de stream do PS4 para o Vita, e é bem mais legal do que pensei a princípio. Não dá para jotas jogos competitivos porque o atraso dos comandos te deixa em desvantagem, mas jogos single player (joguei Battlefield e InFamous) funcionam bem.

Li sobre a experiência com o Nvidia Shield (um portátil baseado em Android que faz stream de PC, se o seu cartão de memória dos Nvidia), e parece que é bem legal também. Tem relatos sobre gente jogando a quilômetros de casa, conectado com o PC pela internet.

No lançamento do Borderlands 2 para Vita, muitas matérias foram feitas explorando essa comparação, e essa possibilidade chamou minha atenção.

http://www.droidgamers.com/index.php/game-news/android-game-news/7457-borderlands-2-ps-vita-vs-borderlands-2-pc-streaming-nvidia-shield

Nesse contexto, gosto que o Steam está dizendo que outros sistemas operacionais estariam a caminho.


Acho que a verdadeira revolução viria se esse sistema funcionasse com Android ou iOS. Imagina fazer stream para o iPad no Apple TV, ou a um celular ligado na TV? Imagina fazer isso de qualquer lugar com uma conexão de internet?

Estamos vivendo no futuro!

Expectativas para E3 2014

A versão 2014 do E3 (Electronic Entertainment Expo) está chegando. Nessa feira, que acontece todo ano em Los Angeles, os maiores anúncios do mundo dos games são feitos.

Esse vai ser o primeiro E3 depois do lançamento dos consoles de nova geração (Xbox One e PS4), por isso as expectativas são grandes.

Aqui vão alguns jogos dos maiores (Ubisoft e EA) que quero ver:

Dragon Age: inquisition
Ninguém duvida que a BioWare é capaz de criar um RPG de primeira.

Claro, Dragon Age 2 foi uma decepção, mas a postura do time por trás do novo jogo é de compensar por esse tropeço. Assistindo algumas entrevistas, eles parecem estar entusiasmados com o projeto. Open World, combate mais estratégico e gráficos de cair o queixo.



O jogo lança no segundo semestre desse ano, então eles devem ter bastante coisa para mostrar nesse E3. Não vejo a hora de saber mais sobre DA: inquisition. Durante a Copa do Mundo, vou até me esforçar para terminar o DA2 (parei perto do fim, travei numa parte).


Star Wars Battlefront
Quando fico aqui reclamando de RPGs que viram jogos de ação e tiro, pode parecer que não gosto de shooters. Pelo contrário!

Sou um viciado em Battlefield desde o 1948, e já tenho umas 50 horas de jogo no BF4.



Saber que vem vindo um Star Wars Battlefront feito pela Dice é de arrepiar! Só espero que eles se esmerem no jogo: a franquia Star Wars é tão forte que poderia deixar o pessoal da EA (de novo eles) preguiçosos, pois as vendas são praticamente garantidas - mesmo se o jogo for medíocre.

O último ótimo Battlefront que joguei foram os dois no PSP, e que belos jogos eram aqueles. Campanha primorosa, e um modo de jogo de conquista da galáxia que misturava o jogo de tabuleiro War com ação em terra e no espaço.



Se esse jogo envolver a mesma mecânica, serei um homem feliz.

É assim: tem uma batalha rolando no solo, mas você pode pegar um caça (X-wing) e tentar invadir a nave do adversário para conseguir algumas vantagens em solo. Que jogo genial!


Far Cry 4
Ah, Far Cry 3... quantas boas memórias!

Adorei esse jogo. Terminei o jogo no PC, onde os gráficos eram incríveis. Ano passado, comprei o jogo no PS3 para jogar mais e colecionar alguns troféus, e acabei platinando o game. Depois disso veio o Blood Dragon, outra pintura. Tudo sensacional.

Far Cry 4 está prometido para esse ano, imagino que já veremos ele sendo jogado nesse E3. Por enquanto, só vimos a capa do jogo.

A Ubisoft só mostrou a capa do jogo, e já gerou controvérsia: foram acusados de racismo pela imagem de um loiro subjugando um nativo. Vejam as raízes: o cabelo é tingido, pessoal! A turma do primeiro mundo não está acostumada ao cheiro de creme de pentear do metrô de São Paulo, que permite a todos (mesmo ditadores himalaios) um cabelo liso e loirinho.
O jogo se passa numa versão fictícia do Himalaia, e tem todos os elementos de um bom Far Cry: um ditador louco (estou imaginando o Id Amin do filme 'O último rei da escócia'), animais selvagens e a possibilidade de montar elefantes. No topo de tudo isso, gráficos de última geração nos consoles novos. Plim!


Menção honrosa: Mass Effect 4 (não confirmado)
Não posso dizer que estou extremamente entusiasmado com esse pois não terminei o Mass Effect 3, mas seria um jogo para se observar. Acho que ele pode mostrar se a BioWare permanece sendo um estúdio com personalidade (se for assim, vem um bom RPG de ação), ou se virou um fantoche sem alma da EA (se for assim, vem um jogo espacial de tiro).

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Malvadezas de 2014 - os malvados de André Dahmer

Os quadrinhos dos Malvados estão cada vez mais geniais. A série do museu dos anos 90, que está sendo publicada esses dias, é particularmente boa.

No Facebook, é só seguir o André Dahmer.




Boa diversão.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Microsoft vai lançar um Xbox One sem Kinect

Essa notícia já está um pouco fria, mas muito trabalho me impediu de comentar mais cedo.

Finalmente, a Microsoft vai vender um Xbox One sem o Kinect no pacote. A diferença de preço deve ser de 100 dólares, ou 25% do valor. Aqui no Brasil, significaria um Xbox One por cerca de R$ 1,750.00. Acho um preço interessante para um console de última geração.

Particularmente, detesto o Kinect. Ele funciona 40% das vezes, e para ser legal deveria funcionar 90% das vezes.

Muita gente reclamou. A Microsoft relutou, mas parece ter escutado

Quando minha esposa conversa comigo enquanto jogo, já sei que em algum momento ele vai achar que ela está dando um comando e interferir no meu jogo.

As vezes cruzo a perna no sofá, e ele entende que estou esticando a mão e dando um comando. Nisso ele avança meu filme, me tira do jogo no meio do tiroteio... um saco.

Finalmente, o principal: tirando Just Dance (que brinquei por cerca de 1 mês com sobrinhos e a esposa), não tem nada interessante pra brincar no Kinect. Desenvolvedores de games preferem investir em software que funcione nas duas plataformas.

O Kinect sempre vai ser uma plataforma que abarca a base de usuários da Microsoft, e deixa de fora o maior pedaço do bolo: quem comprou o PS4. Fica difícil vender a idéia da plataforma para quem tenha algum interesse de bolar software e vender ali.

Em meio a tudo isso, chega o anúncio da Microsoft.

Câmera espiã na sala

Temos duas formas de olhar para ele.

Por um lado, fica evidente que a Microsoft mentiu quando disse que o Kinect era parte indispensável, integral da experiência com o XB1. Disseram que seria impossível pensar o sistema sem o Kinect.

Além disso, quem comprou o sistema inicialmente pode se sentir um pouco traído por ter acreditado na proposta inicial do console com Kinect: pouco tempo depois do lançamento, surge uma versão sem o brinquedo.

Se havia pouca coisa sendo lançada para Kinect, agora que a Microsoft dividiu a base instalada (o Kinect agora é um periférico, e teremos Xbox com e sem ele) devemos esperar ainda menos interesse dos estúdios independentes.

Por outro lado, tudo isso acontece cerca de 6 meses depois do lançamento do XB1. Para mim, é impressionante a velocidade com que a Microsoft se ajustou a todas as demandas do mercado.

A velocidade e ímpeto de adaptação da Microsoft impressiona, e é característica de empresas ocidentais muito dinâmicas: o esforço deve ter sido monumental para mudar tanto em tão pouco tempo.

Se for comparar com a última geração, quando a Sony estava por baixo, a diferença é gritante. A Sony, japonesa, levou anos para adaptar lentamente o PS3. Só no final da última geração de consoles eles estavam em um campo de batalha mais equilibrado.

Com a Microsoft, eles terão um console no mesmo preço do PS4 apenas 6 meses depois do lançamento. Eles trocaram de CEO e reavaliaram todos os furos de estratégia. Eles reverteram a visão que tinham do mercado e repensaram a sua proposta num intervalo muito curto de tempo.

Para isso, eu tiro o chapéu para a Microsoft.

Não se enganem, ainda detesto o Kinect e acho que eles pisaram na bola feio no lançamento do console. Mas observo, com respeito, toda essa movimentação.


segunda-feira, 12 de maio de 2014

EA vai acabar com componente online de 50 jogos em Junho

Lembra da época em que você comprava um jogo, e ele era seu pra brincar como quisesse, pra sempre? Pois é, esses dias não existem mais.

A Electronic Arts vai desligar o componente online de 50 dos seus jogos - alguns dos quais só funcionam online. Battlefield 1942, por exemplo, vai deixar de funcionar.

No PC, alguns desses jogos podem ser jogados em servidores particulares e não oficiais. Nos consoles, é o fim da brincadeira.

Particularmente, não comprei Titan Fall no Xbox One por já ter visto vários jogos online da era PS3/ Xbox 360 perderem a função. Como o Titan Fall só tem componente online, achei melhor ficar de fora.

Só embarco em jogo com foco online se estiver bem interessado, e boicotei Titan Fall. Mas sou viciado no Battlefield 4, mesmo sabendo que cedo ou tarde o brinquedo vai deixar de funcionar

Esses dias a Sony também anunciou que não vai mais dar suporte ao modo online de vários jogos, inclusive jogos relativamente recentes como o Gran Turismo 5, de 2010.

Sei que essas são 'dores de crescimento' naturais enquanto nos movimentamos para um mundo online onde tudo está na nuvem - lugar etéreo onde ninguém é dono de nada. Ficar incomodado com isso é parte do processo para que as coisas se ajustem do jeito que queremos.

Enquanto a gente for assim, eles vão deitar e rolar. Sou culpado desse crime com Battlefield

Segue a lista de jogos:

  • Battlefield 1942 for PC and Mac (including The Road to Rome and Secret Weapons of WW2 expansions)
  • Battlefield 2 for PC (including Special Forces expansion)
  • Battlefield 2: Modern Combat for PlayStation 2
  • Battlefield 2142 for PC and Mac (including Northern Strike expansion)
  • Battlefield Vietnam for PC
  • Bejeweled (r) 2 for the Wii
  • Bulletstorm for PlayStation 3
  • Command & Conquer 3: Tiberium Wars for PC and Mac (including Kane's Wrath expansion)
  • Command & Conquer: Generals for PC and Mac (including Zero Hour expansion)
  • Command & Conquer: Red Alert 3 for PC and Mac
  • Crysis 2 for PC
  • Crysis for PC
  • Crysis Wars for PC
  • Dracula - Undead Awakening for the Wii
  • Dragon Sakura for Nintendo DS
  • EA Sports 06 for PC
  • F1 2002 for PC
  • FIFA Soccer 08 (KOR) for the Wii
  • FIFA Soccer 08 for Nintendo DS
  • FIFA Soccer 09 for Nintendo DS
  • FIFA Soccer 10 for Nintendo DS
  • FIFA Street 3 for Nintendo DS
  • Full Spectrum Warrior: Ten Hammers for PlayStation 2
  • Global Operations for PC
  • GREEN DAY: ROCK BAND for the Wii
  • James Bond: Nightfire for PC
  • Madden NFL 08 for Nintendo DS
  • Madden NFL 09 for Nintendo DS
  • Master of Orion III for PC
  • Medal of Honor: Allied Assault for PC and Mac (including Breakthrough and Spearhead expansions)
  • MySims Party for Wii
  • MySims Racing for Nintendo DS
  • MySims SkyHeroes for the Wii and DS
  • NASCAR Sim Racing for PC
  • NASCAR Thunder 2003 for PC
  • NASCAR Thunder 2004 for PC
  • Need for Speed: Hot Pursuit 2 for PC
  • Need for Speed: ProStreet for Nintendo DS
  • Need for Speed: Undercover for Nintendo DS
  • Neverwinter Nights 2 for PC and Mac
  • Neverwinter Nights for PC, Mac and Linux (including Hordes of the Underdark and Shadows of Undrentide expansions)
  • SimCity Creator for Wii
  • Skate It for Nintendo DS
  • Sneezies for the Wii
  • Spore Creatures for Nintendo DS
  • Spore Hero Arena for Nintendo DS
  • Star Wars: Battlefront for PC and PlayStation 2
  • Star Wars: Battlefront II for PC and PlayStation 2
  • THE BEATLES: ROCK BAND for the Wii
  • Tiger Woods PGA Tour 08 for Nintendo DS

Injustice: gods among us, Mortal Kombat e jogos que para quem não gosta do gênero

Vivo reclamando de jogos que são simplificados, e da ausência de alternativas mais hardcore dos meus gêneros favoritos - principalmente RPG e jogos de estratégia. Gosto de jogos de tiro e ação, mas esses estão bem representados.

Muito bem, a muito tempo eu não ligava para jogos de luta. Joguei muito Street Fighter 2 no Super Nintendo e fliperamas, e um pouco de Tekken no PS2.

SF2 no Super Nintendo: haduken!

No lançamento do Vita, tentando achar um jogo 3A que se encaixasse comigo, a grande surpresa foi Mortal Kombat. Acabei me engajando com a história e, querendo ver o final, fui aprendendo a jogar até me tornar um lutador razoável. Essa semana viciei no Injustice: Gods among us.

Eles conseguiram me ensinar a brincar com jogos de luta mais hardcore, o que acho um grande feito.

E, uma vez que você domina a base do jogo, percebe o quanto é divertido. Aprendendo apenas alguns comandos você passa a observar o equilíbrio e nível de precisão que está por trás desses jogos. Ataques à distância que forçam o oponente a se movimentar, ataques especiais que causam bastante dano e ataques rápidos que 'quebram' a defesa ou um golpe mais elaborado que o adversário esteja preparando.

Gráficos decentes, jogo rápido e fluido: bom port para o Vita


Não sei se, no processo, eles tiveram que simplificar o jogo de alguma forma. Fico curioso pra saber se isso incomoda os jogadores tradicionais de jogos de luta, da mesma forma que me incomodo quando vejo os RPGs virando jogos de ação para atingir um público maior.

De qualquer forma, acho que o trunfo para me engajar nesses dois jogos foi a história (mesmo a história do Mortal Kombat sendo mais simples, ainda foi o bastante para me segurar durante toda a campanha). A história do Injustice, com os heróis da DC, é bem mais interessante.

Gostaria de ver o mesmo processo sendo aplicado a outras franquias que já estiveram nos ringues de jogos de luta. Que tal um jogo de luta com uma trama estrelando os heróis da Marvel, os personagens de Star Wars ou mesmo os personagens da Sony no Sony All-Stars: Battle Royale. Já pensou?

O Super Homem do universo alternativo está à solta e mal intencionado. E agora?

Não tenho idéia do quão caro ou complexo é trazer esse contexto de cutscenes para os jogos de luta, mas sendo uma convenção tão antiga em outros jogos imagino que seja possível de acontecer.

Conclusão
Injustice: Gods among us pode ser achado por um preço razoavelmente barato no PSVita, e oferece várias horas de boa diversão. Mesmo que você não seja um grande fã de jogos de luta, pode ser que se surpreenda.

- Bom divertimento

sábado, 10 de maio de 2014

Google + e o caso da hemorróida

Existem boatos circulando de que o Google + estaria em apuros e sendo abandonado pelo Google: grande parte dos engenheiros da plataforma social estão sendo realocados para o time de Android, e o Google + está virando um produto zumbi, vagando sem direção. Está morto, mas ainda existe e anda.

Particularmente, gosto bastante do Google +. Acho o design bonito, as animações fluidas, e as ferramentas de foto são incríveis. É menos povoado, mas o pessoal de lá é mais engajado com temas interessantes (tem menos foto de prato de comida).

Difícil competir com o ambiente vibrante, ainda que mais banal, do Facebook


Além disso, se seu telefone for um Android, é um Backup automático de tudo. É nesse contexto que vai um causo interessante para refletirmos sobre a tecnologia no nosso dia a dia.

Um amigo, acometido por terríveis hemorróidas, queria ver como a situação andava lá embaixo. A forma mais funcional de ver e analisar a própria bunda, segundo esse amigo, foi tirar umas fotos. E assim ele fez.

Para seu desespero, depois de algumas semanas, foi perceber que as fotos estavam no Google +. Segundo os relatos, era algo parecido com um dedo mindinho saindo de um emaranhado pele e pelos. Uma feia fatia de intimidade exposta na rede.

E tem gente achando que a tecnologia só vai ser realmente perigosa quando os robôs se revoltarem. Cuidado!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Documentário We Are Legion: The Story of the Hacktivists!

Assisti essa semana um ótimo documentário sobre o grupo Anonymous, aquele grupo notório de Hackers que, entre outras coisas, derrubou a PSN.

O filme é ótimo e o tema é super interessante. Os produtores fazem um belo trabalho de reportagem, e conseguem acesso a vários membros do grupo para entender como eles funcionam e quais são as suas motivações.

Sei que essa turma foi ovacionada aqui no Brasil, especialmente quando se colocaram contra o SOPA dos EUA. Lembro de receber tudo com desconfiança, mas de ficar bastante curioso sobre as reais intenções dos caras.

Sempre há espaço para uma boa referência ao V de Vingança

O filme desmistifica o grupo - se é que pode ser considerado um grupo. É um fenômeno no mínimo curioso da internet e dos tempos modernos.

Pode parecer um tema muito denso, mas não é tanto assim. Envolve bastante coisa de cultura nerd - mostra o lado mais besta e descontraído da internet. Uma parte interessante e bem presente no documentário, por exemplo, é a pegada Troll do grupo, e como ela evolui conforme eles se envolvem em alguns eventos mais importantes.

Pra quem tiver Netflix, o documentário está disponível lá. Se você também tiver curiosidade sobre esse tema, vale a pena.

- Bom divertimento

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Retrospectivas Game Trailers - Diablo, Star Wars, Zelda, Final Fantasy e outros ícones dos games

GT foi o primeiro site de games que descobri quando comecei a ficar mais engajado nesse universo. Ainda hoje é um site que visito de tempos em tempos para checar o Patch Attack e Final Bosman, bons shows do canal.

Mas o que me levou pra lá pela primeira vez foram as retrospectivas. Profundas, detalhadas e cheias de informações interessantes, elas dissecam o surgimento e evolução das séries mais legais dos vídeo-games.


http://www.gametrailers.com/shows/gt-retrospectives

As mais legais são as de Star Wars e Final Fantasy: são revisões monstro com vários episódios e vários detalhes da época em que os jogos eram feitos. Além de todas as curiosidades, efeito nostalgia é forte aqui.

Zelda é outro bem legal. No último episódio, eles tentam organizar a polêmica linha do tempo do jogo (existe uma teoria de que existem realidades paralelas no universo de Zelda em alguns pontos chave). É um tema bem nerd - lança mão de alta complexidade cerebral para entender o joguinho.

Apesar de algumas dessas retrospectivas serem longas, são divididas em episódios curtos - fáceis de consumir e digerir.

Essa semana eles lançaram o primeiro episódio da retrospectiva de Diablo. Assisti ontem e também é bem legal - os caras fazem um trabalho de pesquisa primoroso, como sempre.

http://www.gametrailers.com/full-episodes/lytly0/gt-retrospectives-diablo-retrospective--part-one

Se tiver curiosidade nesses temas, aproveite. É um banquete.

- Bom divertimento

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Álbum de figurinhas da Copa do Mundo

Mais uma Copa do Mundo se aproxima, e essa vai ser no Brasil.

As discussões sobre escalação, quais os favoritos e como será o desempenho dos maiores astros do futebol já estão pegando fogo.

Sujeitos de alta periculosidade
Para engrossar o caldo desse caldeirão temos as discussões políticas: quanto os estádios custaram, pra onde foi a grana que sumiu e o que poderíamos fazer com esse dinheiro. Passeatas e protestos, balas de borracha e prisões.

Apesar de adorar futebol, já decidi que estou pouco interessado nessa Copa do Mundo. Além da roubalheira, os ingressos estão caros demais. Alguns jogos prometem ser piada de mau gosto (como a Inglaterra jogando debaixo do sol de Manaus) e a seleção canarinho surge como uma das favoritas. O Brasil nunca ganha quando é favorito.

Em meio a tudo isso surge o Álbum de Figurinhas da Copa do Mundo, da Panini. Esse álbum é a redenção da Copa do Mundo. Esse me interessa, e tenho colecionado em todas as Copas - mesmo não conseguindo completar nenhum até hoje.

Abrir pacotinhos na expectativa de vir um craque (ou perna de pau) que ainda não figura no seu panteão de atletas é uma emoção banal das mais refinadas.

Pacote novinho de figurinhas: nham!

O cheirinho de figurinhas novas e o próprio álbum, que vai engordando e ficando surrado conforme a coleção ganha corpo. Achar outros colecionadores e barganhar as trocas. Tudo isso faz parte do bonito ritual do álbum da Copa.

O mais incrível é o alcance que esse álbum parece ter. Confesso que já fiquei meio envergonhado de aparecer na banca, no auge dos meus trinta e poucos anos, pra comprar figurinha. Mas da última vez, cruzei com um cara de cabelos brancos na banca, pescando por colecionadores. Quando me viu comprando as figurinhas sacou seu bolo de repetidas e ficamos entretidos no cuidadoso câmbio de atletas, brasões e estádios.

Hoje acho que o álbum da Copa já é uma tradição quase tão forte quanto o próprio futebol. Da minha parte, não vejo nenhum sinal de que vou enjoar da brincadeira. Vai Brasil!

domingo, 4 de maio de 2014

O Espetacular Homem Aranha: altos e baixos dos super heróis em diferentes plataformas de mídia

A vida de uma criança nerd é mais mole hoje em dia. Parece que os estúdios e produtores perceberam que as franquias que eles têm na mão valem ouro.

Tenho notado a quantidade de opções que temos para aproveitar personagens e universos favoritos. Ouvia falar muito em sinergia entre diferentes mídias desde o tempo da faculdade (a uns 10 anos). Na época, depois do filme Matrix saiu um jogo para PS2 e a animação Animatrix contando histórias paralelas. Tudo coisa que ia de bom a ótimo.

Aquilo era considerado revolucionário na época pois, ao invés de recontar a história do filme nos jogos e desenhos, as diferentes formas de mídia expandiam aquele universo com competência.



Hoje, isso é cada vez mais comum.

Antes de jogar Batman: Arkham City, li um bom quadrinho que dava o pano de fundo do jogo.

A um tempo atrás li o quadrinho do jogo Last of Us depois de terminar o jogo. Achei uma ótima forma de passar mais tempo e entender mais sobre os personagens daquele mundo pós apocalíptico.

Outro bom exemplo é o Walking Dead. Meu primeiro contato foi através do jogo, que achei primoroso. Depois disso vi umas duas temporadas do seriado (achei que começa muito bem e depois dá uma degringolada). Essa semana li 2 volumes que colecionam os primeiros quadrinhos, e já estou engajado.

Nesse caso, a ordem é assim: o melhor é o quadrinho, depois o jogo (Wolf Among Us). Ainda não consegui engrenar no seriado Once upon a time, que está na Netflix: achei fraco até agora


Star Wars é outro ótimo exemplo. Livros, filmes, série animada e quadrinhos - você acha alguma coisa boa em todas as opções de mídia (apesar de também ter coisa ruim em todas elas).

Nem sempre foi assim. Por muito tempo, parecia existir grande dificuldade em expandir universos para outras mídias. Os exemplos mais evidentes sempre foram os filmes baseados em vídeo-game: Super Mario, Street Fighter e Tomb Raider são, na melhor das hipóteses, medíocres.

Tivemos ainda o filme do Spawn (chato e sem pé nem cabeça), do Justiceiro e do Fantasma. Tudo material da pior qualidade.

Acho que a virada começou nos anos 90, quando surgiu o desenho animado dos X-Men. O desenho capturava bem o espírito dos quadrinhos e fez bastante sucesso. Depois disso vieram os desenhos animados do Homem-Aranha, que também foram bem sucedidos.

Quando esse desenho estreou na Globo, as férias estavam começando e fui passar o mês na fazenda, com pouquíssimo acesso à TV. De vez em quando eu conseguia escapar para assistir um pouco, para desgosto dos meus irmãos e primos

Os primeiros filmes de Super-Herói que realmente me impressionaram foram o X-Men e o Homem Aranha, no final dos anos 90/ começo de 2000. Lembro de ver os dois em êxtase, já que tinha ido assistir sem nenhuma expectativa. Nessa época ainda veio o primeiro filme do Senhor dos Anéis - um espetáculo!

Os filmes do Wolverine já têm uma pegada mais mercenária, mas na minha opinião ainda estão na esfera do aceitável. Assisti recentemente o primeiro Thor e o Capitão América, além do Homem de Ferro 3. Considerei todas boas adaptações.

Diante de tudo isso, recebemos os novos filmes do Homem-Aranha. Não gostei de muita coisa nessa nova versão dos filmes, mas o que me chama a atenção é que ainda são produções bem aceitáveis de filme. Se por um lado o homem-aranha de agora tem menos carisma (e é muito descolado para um nerd perdedor), ainda são filmes interessantes: por mais careta que eu faça durante o setup do filme, a hora que o homem-aranha sai atirando teias pra combater o crime eu volto a ser um menino de 10 anos.



Bons tempos.

Pra finalizar, uma dica: tem uma promoção nesse momento no Comixology de quadrinhos do Homem-Aranha. Minha recomendação é pegar a coleção Amazing Spider Man - BIG TIME. É uma coleção de quadrinhos que segue a história do Aranha com os Vingadores. Achei bem legal, tem aquele espírito brincalhão e piadista do Homem-Aranha.

O preço original era de uns 7 dólares, está por menos de 2 dólares nessa promoção. Bons desenhos, bom texto e um excelente personagem (sou fã do homem-aranha).

- Bom divertimento


Novo trailer de Call of Duty

Hoje em dia, a moda é detonar Call of Duty. É um jogo muito poupar, virou para vídeo games o que as novelas são para a TV aqui no Brasil - sinônimo de jogo para quem não entende de jogo.

Acho um belíssimo jogo de tiro. Rápido, técnico, divertido. Sempre que pulo numa partida me impressiono em como é um jogo divertido e profundo - principalmente uma vez que você domina os mapas. Antes disso, é só aparecer e levar tiro.



É um jogo que sempre trouxe alguma coisa chocante para se destacar. Quem já jogou o Modern Warfare provavelmente ficou tão chocado quanto eu na fase 'No Russian', em que você está infiltrado numa célula terrorista e é obrigado a abrir fogo contra civis em um Aeroporto.

Depois vieram os modos multiplayer com Nazistas Zumbis. No último Black Ops (do ano passado), a história se divide em um momento com dois finais bem distintos. Esse ano, lançaram um modo multiplayer com alienígenas. Eles se esforçam para justificar a sua compra.

Essa expansão colocava o George Romero, mestre dos filmes de Zumbis, como o rei dos Zumbis num modo Multiplayer. Esquisito e criativo na medida certa

A verdade é que, naturalmentete,  essa capacidade de surpreender vai perdendo a força com o tempo. Não vou culpar a Activision por tentar e não conseguir - é uma missão difícil.

Mesmo já tendo jogado muito Call of Duty (prestígio no Moder Warfare 2), o último que comprei foi o Black Ops 2. Confesso que não consegui chegar ao final da campanha. Parecia muito, muito genérico. Pulei esse último, com os cachorros.

Para o próximo jogo, eles continuam se esforçando. A última cartada foi colocar o astro (em alta) de House of Cards, Kevin Spacey, como vilão do jogo.

Achei bem esquisito. O texto soa meio genérico, e a entrega do texto é monótona. Estou com a sensação de que, ao invés de Kevin Spacey trazer credibilidade pro jogo, Call of Duty vai virar uma mancha na carreira dele. A conferir.

Veja o Trailer e tire suas próprias conclusões.




- Bom divertimento